sábado, 6 de novembro de 2010

AMOR E ÓDIO


Odeio-te!

Como te poderei odiar

Se te amo tanto?!

Odeio-te,

Tu és o sol que se oculta nas nuvens da indiferença

E que provoca todo este dilúvio de sentimentos

Que me fatiga e enlouquece

Odeio-te!

Tu eras o sonho que se deitava comigo,

Eras luz da esperança

Que entrava pelas janelas abertas da minha alma

Todas as manhãs.

Odeio-te!

Eras o sonho estéril e maldito

As marés encrespadas, o naufrágio,

Do meu pobre barquito.

Odeio-te!

De tanto te amar...

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